domingo, 14 de novembro de 2010

For no one

O John Mayer me pôs em dúvida quando diz que posso ter esbarrado contigo na calçada. Fiquei pensando se eu já posso ter passado por você e não ter te reconhecido e não te ver nunca mais.

Agora, o Gabito diz e – quase me convenceu de – que você está por aí, à minha procura.

Se é assim, vou me apresentar por aqui para você, futuro amor da minha vida, aí onde quer que esteja. Vai que, de tanto procurar, você cai por estas bandas, não é?

Sou em uma palavra: intensidade. Mais por dentro que por fora. Em pensamentos, sentimentos e confusões. Sinto mais do que aguento e mais do que deveria, geralmente. Gosto demais, não gosto nada. Vontades demais, preguiça demais. Me entrego demais, fujo demais. Contradição demais? Pois é, também.

Sabe, pessoa que está por vir, me disseram que eu assusto os meninos. Cá entre nós, eu também morro de medo. Não dos meninos, mas de me machucar de novo. Por isso, muitas vezes, acabo ferindo os outros também e afasto quem eu mais quero que esteja perto.

Outra coisa: eu gosto da verdade e prefiro mil vezes uma conversa sincera a olhares vagos que não atam nem desatam. Conversando é que se entende, não é o que dizem? Pois eu concordo. Gosto tanto de estar perto quanto de ter alguém por perto.

Claro que a minha bagunça interior não acaba aí. Mesmo assim, se depois disso tudo você ainda quiser ficar e revirar todos os baús, será bem-vindo.

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